30.7.09

Tédio

Horas em que um espírito artístico o embala. O ócio pode, enfim, torná-lo e tornar-se criativo. E pela última vez um bloqueio, a aversão (talvez ao que é produtivo e que por fim se revelará pouco útil). Ou o medo, puramente. Medo do incompreensível, do indelével e da criatura. Ou a simples carência da criação em um mundo reativo que joga ao seu curriculum a proatividade com tanta segurança de um aperto de mãos firmemente ilusionista como se fosse puxar de seus bolsos um coelho fofucho como de espuma e azul, o diferencial tão buscado do -sejaproativo.
O espírito artístico mais uma vez embala um processo estático que se debate de um lado a outro numa jaula de resistência em busca de um novo processo de livramento. Extático dessa vez.

2 comentários:

Unknown disse...

ou nunk me deram uma espírito artístico ou eu coloquei ele tá presinho na solitária. aí me resta o tédio e o pensamento vazio de eu.deveria.reagir

Nara disse...

o nessa também, tamo junto e misturado