Sacou da mochila puída a arma mortal. Sete balas atigiram-o marcando a carne em arranhões, cortes secos e ensanguentados. A dor infligida ardia no outro, o fogo desconhecido e indomável do Eu tocando com as pontas dos dedos avermelhadas o Eu-outro, negação complementar do Eu-eu.
Ciente, a partir de agora, do não-indivíduoelementar conjunto ao universo irresistivelmente irrestrito, guardou as páginas cortantes manchadas do sangue metafísico.
28.9.09
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Um comentário:
E eu aqui imaginando você pronunciando esse texto, acompanhado de gestos, rs... teatral total.
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