8.12.08

Diálogo extra-astrológico

(Anninha ^^)

Clara olhava a lua,
Deitada na grama.
Rechonchuda,
Fitava de volta a garota.

Clara sorria à lua,
Deitada na grama.
Faiscante,
Sorria de volta à garota.

Clara dormia à lua,
Deitada na grama.
Reluzente,
Ninava, então, a garota.

Clara falava de amor à Lua,
Deitada na grama.
A Lua, no entanto, não compreendia.
- Luas não foram feitas para amar, mas para sorrir
Cintilantes
No céu estrelado
Aos amantes.

Um comentário:

Fernando disse...

A última estrofe modifica todo o poema.

De forma dignamente poética.

Sem ela, seria um poema. Com ela, virou poesia.

Parabéns.